A cosmética desperdício zero tem sido alvo de grande atenção nos últimos tempos e, por isso, cada vez surgem mais marcas a disponibilizar este tipo de produtos. Inegavelmente, quanto maior é a oferta, maiores são as dúvidas. Por esse motivo, compilámos neste artigo algumas dicas que irão ajudar na hora de escolher um champô sólido.
Dicas para escolher um champô sólido
Em primeiro lugar, importa relembrar que os produtos de higiene pessoal não funcionam de igual forma para todos nós. O tipo de pele, ou mesmo as questões hormonais, levam a diferentes reações consoante o nosso organismo. Parte da nossa jornada de combate ao desperdício passa, assim, por experimentar diferentes produtos até compreendermos o que resulta melhor connosco.
Tal como um perfume, também a escolha de um champô sólido é muito pessoal. Ainda assim, existem informações que podemos e devemos saber de antemão.
Modo de produção do champô sólido
Esta é uma das informações mais relevantes e aquela que irá determinar se vale, ou não, a pena investir num produto. E porquê? Muito simples… Existem champôs sólidos no mercado produzidos tal como os sabonetes. Por outras palavras, são mais agressivos para o couro cabeludo uma vez que não respeitam o seu pH (que é diferente do da pele). As consequências podem passar por um cabelo pesado e sem brilho ou, em casos mais sensíveis, couro cabeludo ressequido, caspa ou comichão.
Respeitar o tipo de cabelo
A saber: não existe um champô (sólido ou não) adequado para todos os tipos de cabelo. Soluções genéricas servem para situações de recurso e não para uma utilização continuada. Logo, é importante que investigue as diferentes opções no mercado e que escolha uma que vá de encontro às suas necessidades. Cabelo liso, pintado, seco, oleoso… Quanto mais corresponder às suas características, melhores serão os resultados. Em todo o caso, não desista se não acertar à primeira.
Orgânico, local, desperdício zero
Para terminar, uma breve referência a mais três aspetos que deverá ter em conta:
- Qualidade dos ingredientes – sempre que possível, opte por produtos naturais, orgânicos e certificados. Não só são mais saudáveis, como também representam uma garantia de qualidade.
- Proveniência do produto – cada vez mais, existem marcas portuguesas com uma oferta de produtos de excelência. Apoie o que é nacional e ajude a economia local, ao mesmo tempo que contribui para reduzir a sua pegada ambiental.
- Embalagem – o exterior também conta. Ao escolher produtos amigos do ambiente, embalados em cartão com certificação FSC, por exemplo, estará a assegurar que a matéria-prima do packaging é proveniente de florestas geridas de forma responsável.